WP-ThGWU6Yg-LZQP372atnaqZcM Brasil e Suécia mantém ótimas relações diplomáticas e econômicas | Imigrantes Brasil

Brasil e Suécia mantém ótimas relações diplomáticas e econômicas

As relações diplomáticas Brasil-Suécia foram estabelecidas em 1826. Os primeiros contingentes de imigrantes suecos chegaram ao Brasil em 1890. Em 1909 foi criada a primeira linha de transporte marítimo regular entre os dois países. Os investimentos no Brasil começaram com a pioneira Ericsson em 1924. Aumentaram e diversificaram-se a partir de 1946, concentrando-se em São Paulo, onde em 1953 foi estabelecida a Câmara de Comércio Sueco-Brasileira.

Durante o regime militar no Brasil os contatos político-diplomáticos bilaterais foram reduzidos. Em 1984 o relacionamento bilateral mudou de patamar com a Visita de Estado do Rei Carlos XVI Gustavo e Rainha Sílvia ao Brasil. Foi assinado Acordo sobre Cooperação Econômica, Industrial e Tecnológica e criada a Comissão Mista Bilateral. Desde então há fluxo regular de visitas e contatos entre autoridades dos dois países.

A presença de cerca de 180 empresas suecas no Brasil, o volume do comércio bilateral e dos investimentos suecos no país e o fluxo crescente de turistas suecos que nos visitam conferem grande vitalidade às relações Brasil-Suécia.

Recentemente a Suécia prometeu lutar pelo etanol brasileiro na União Européia. O primeiro-ministro sueco, o conservador Fredrik Reinfeldt, anunciou que seu governo vai eliminar um imposto interno sobre o etanol importado e pressionar a UE a reduzir as barreiras que limitam a entrada do etanol brasileiro na região. Os suecos querem uma estreita cooperação com o Brasil nesse setor.

A corrida pelo biocombustível na Europa é intensa. Por determinação da UE, 5,75% do combustível vendido na região até 2010 deverá vir de fontes renováveis. Vários países, porém, estão longe de atingir o percentual. Até 2020, o uso de biocombustível terá de chegar a 10%.

Dos países nórdicos a Suécia é o país com quem o Brasil tem uma relação econômica mais intensa. Café não-torrado em grão, sulfetos de minérios de cobre, álcool etílico e carne bovina desossada foram os principais produtos exportados pelo Brasil. As autopeças dominaram a pauta de importações brasileiras da Suécia.

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