WP-ThGWU6Yg-LZQP372atnaqZcM EUA decreta o fim da discriminação nas Forças Armadas | Imigrantes Brasil

EUA decreta o fim da discriminação nas Forças Armadas

O governo norte-americano vai retirar hoje a proibição dos homossexuais ingressarem nas Forças Armadas, colocando um ponto final numa medida controversa de 1993 que obrigou à expulsão de 13.000 soldados.

A partir de agora o Pentágono permitirá que os homens e mulheres homossexuais possam efetuar abertamente o serviço militar sem medo de represálias ou expulsão.


O Pentágono anunciou segunda-feira que já começou a receber candidaturas de homossexuais e apenas espera o levantamento da proibição.
A partir desta terça-feira, quando termina a lei que proibe a entrada de homossexuais na instituição, as solicitações de ingresso na corporação de pessoas que se declararam gays. Até o momento, só podiam fazer parte das Forças Armadas homossexuais que não se assumiam, política que levou milhares de militares a serem dispensados de seus serviços.

O porta-voz do Pentágono, George Little, afirmou que os integrantes das Forças Armadas estão preparados adequadamente para o final dessa política discriminatória, conhecida como "don't talk, don't ask" ("não pergunte, não conte"), que existe desde 1993. Aaron Belkin, autor de um livro sobre a luta dos homossexuais contra essa lei, disse que o final da proibição põe fim a uma paranóia política que perdurou por duas décadas.

"O dia 20 de setembro marcará uma mudança cultural para os militares e política para os gays. É um momento no qual a verdade e a justiça vencem a paranóia", afirmou Belkin. De acordo com um estudo do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, existe, entre militares da ativa e reformados, aproximadamente 70,5 mil homossexuais e bissexuais nas Forças Armadas, o que representa 2,2% das tropas.

Um relatório do Pentágono divulgado semana passada indicou que 97% dos soldados e oficiais, cerca de dois milhões de integrantes, receberam instruções sobre o fim da proibição e as novas leis que vigorarão a partir de agora. Alex Nicholson, diretor-executivo de uma instituição que luta pelos direitos dos homossexuais, a Servicemembers United, afirmou que a nova orientação terá uma influência significativa sobre a maneira como a tropa e a população em geral vêem os homossexuais.

1 comentários:

rifil disse...

Nooooosssaaaa!!!!!!!!!!