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Ex-coelhinha da Playboy vai a julgamento por tráfico de imigrante

Uma ex-coelhinha da revista Playboy está sendo acusada de ter servido como “coiote” de um imigrante indocumentado do Canadá. 

Colleen Shannon, 34, de Los Angeles, foi acusada em agosto de 2011 e compareceu na Corte no dia 15 de janeiro. Ela teria ajudado o namorado, Robert Skojo, a atravessar de barco a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá através da reserva indígena Akwesasne Mohawk. 

De acordo com documentos da justiça, a ficha criminal de Skojo o impediria de conseguir entrar nos EUA de forma legal. 

Shannon apareceu na página central da revista de aniversário dos 50 anos da revista Playboy em 2004. Ela hoje trabalha como DJ em uma casa noturna onde é conhecida como “a DJ mais sexy do mundo”. 

A acusada disse ao juiz Norman Mordue que ela gostaria de ter um novo advogado para o seu julgamento, que estava programado para acontecer ainda esta semana. O juiz concedeu o pedido e liberou o advogado Mark Sacco de defender a acusada. 

Uma nova audiência foi marcado para o dia 1º de fevereiro, quando o novo advogado de Shannon deverá comparecer. O juiz disse à acusada que ela não precisar estar presente. A nova data para o julgamento ainda não foi marcada. 

Agentes da fronteira pararam Shannon no dia 15 de agosto de 2012, em Massena, um dos pontos de entrada na fronteira com o Canadá. Ela dirigia um carro Bentley de Robert Skojo. Shannon declarou que tinha $9.800 em dinheiro, que segundo ela, foi fruto do seu trabalho como DJ. No entanto ela não conseguiu justificar se tinha autorização de estar dirigindo o carro de Skojo. 

Ela disse aos agentes que era atriz e que estava indo para Nova Iorque se encontrar com o agente. O agente da fronteira deixou ela seguir mas notificou a Imigração. Shannon dirigiu até a cidade de Fort Covington, NY, próximo à fronteira de uma reserva indígena, onde se encontrou com Skojo na mesma noite. 

Na manhã seguinte ambos foram presos.  Shannon disse que não deveria estar sendo acusada de tráfico de pessoas porque não levou Skojo através da fronteira. “Eu apenas o peguei”, disse. 

Skojo disse aos investigadores que ele e Shannon queriam viver juntos em Los Angeles, mas que ele sabia que não poderia entrar no país devido a sua ficha criminal no Canadá. Ele foi condenado em 1990 por contratar serviços de prostitutas e de viver às custas de prostituição. 

Ele foi condenado a seis meses de prisão em novembro do ano passado e será deportando após cumprir a pena. Se condenada, Shannon poderá pegar de 33 a 41 meses de prisão.

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