Os espanhóis ocupam o terceiro lugar na percentagem de imigrantes que vieram para o Brasil, superados apenas pelos portugueses e italianos.
A presença espanhola em terras brasileiras é muito antiga, sendo um de seus representantes de grande importância para a História de São Paulo, o jesuíta José de Anchieta que em 1554 contribuiu para a fundação da cidade.
O período de união de Portugal e Espanha entre 1580 e 1640 trouxe para o Brasil famílias que se tornariam “quatrocentonas”.
Em 1641, um dos representantes da colônia espanhola, Amador Bueno, só não foi aclamado “Rei de São Paulo” porque se recusou a aceitar o título.
Entre as levas de imigrantes há aqueles que vieram entre o final do século XIX e 1930, para a lavoura do café, outras ondas se sucederam entre 1950 e 1964, principalmente como mão-de-obra especializada para a indústria nascente e a siderurgia.
O destino prioritário dos Espanhóis no Brasil eram as fazendas de café no interior de São Paulo para onde iam com suas famílias requisito essencial para a concessão do subsídio à passagem por parte do Governo do Estado de São Paulo.
Podemos observar na história que o Brasil não era o principal destino dos espanhóis que imigravam para a América. A maioria deles iam para a Argentina,Uruguai e Cuba.
Existem relatos de que alguns espanhóis conseguiram prosperar poupando dinheiro na sua passagem pelas fazendas. Em 1932, os italianos eram os imigrantes com maior número de propriedades em São Paulo, seguidos pelos portugueses e pelos espanhóis. Em muitos casos, a prosperidade se dava quando os imigrantes se dirigiram para novas zonas produtoras de café, áreas de incorporação tardia ao cultivo.
Os Imigrantes Espanhóis no Brasil
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