Em 1851, desembarcaram no sul do Brasil os primeiros imigrantes noruegueses, que tinham como objetivo, superar as dificuldades financeiras que assolavam a Europa do século XIX. Inicialmente eles rumavam para a Califórnia em uma barca hamburguesa de nome “Sofhie”, mas no caminho sofreu avarias, ficando impossibilitada de seguir viagem.
Inicialmente estabeleceram-se em colônias, motivados e marcados por múltiplas expectativas. Os imigrantes desse fim de século e de milênio, instalaram-se com o mesmo espírito de aventura e de realizações que distingue tão marcadamente a trajetória do homem pela mãe terra há tantos e tantos séculos.
Os imigrantes que vinham da Noruega que aqui chegaram, eram homens solteiros ou desacompanhados das famílias. Jovens, tinham os mais diversos ofícios, muito contribuíram para o desenvolvimento inicial do núcleo colonial. Eram marinheiros, negociantes, arquitetos, lavradores, mecânicos, marceneiros, forjadores, ferreiros, caldeireiros, pedreiros, e um médico, Dr. Wilhelm Moeller que veio a ser o primeiro a exercer a medicina na recém criada colônia Dona Francisca, onde se instalaram.
A culinária norueguesa, assim como de quase todos os escandinavos, aprecia muito o peixe. O tradicional prato escandinavo é o Smorgasbord, que consiste de um bufê de frios, pães, arenque, salmão defumado, caviar e outras tentações. Outro prato muito apreciado na cozinha norueguesa é o moket fish, peixe defumado com creme ou nata.
O bacalhau também faz parte do cardápio norueguês. Deve-se aos noruegueses o início da industrialização e consumo do bacalhau. Existem registros de existirem na Noruega, desde o século IX, fábricas para processamento de bacalhau. Os pioneiros teriam sido os Vikings, grandes navegadores, que não tendo sal, secavam o peixe ao ar livre, até que endurecesse, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens pelos oceanos.
A imigração dos noruegueses no Brasil
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