O Memorial da Imigração Holandesa “De Immigrant" (O Imigrante) foi construído em 2001 em comemoração dos 50 anos da chegada dos imigrantes holandeses ao Município de Castro. Considerado o maior moinho da América Latina, o espaço abriga um acervo histórico da formação da Colônia e da Cooperativa e também, a “Artelanda” que reúne o artesanato típico
O impacto da chegada dos imigrantes no Paraná ao longo da segunda metade do século XIX, foi logo percebido na INDUSTRIALIZAÇÃO de Ponta Grossa e, também, em Curitiba, Palmeira, Lapa e em toda a região dos Campos Gerais-PR. Não se tem dados seguros do número de holandeses que entraram no país, pois a Holanda tem uma lei para garantir a privacidade de seus cidadãos fora do país, garantindo-lhes o direito da não obrigatoriedade de registro.
Ao certo, não se sabe quantos holandeses vivem em nosso território. Comprovamos apenas que estão em todas as regiões do Brasil, envolvidos em diferentes atividades econômicas e sociais, compondo e atualizando o mosaico que sempre foi a cultura brasileira. SÃO PAULO, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul abrigam os maiores grupos de holandeses ou descendentes.
Em 1948, fundaram a colônia católica de Holambra, próximo a Campinas, no interior de São Paulo, que conta com mais de uma centena de empresas agrícolas.
Situados próximos de estradas de ferro, os núcleos progrediam e em poucas décadas se transformavam em cidades. Ex: Cidades de: São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Nova Europa, Itanhaém, Nova Odessa, Ribeirão Pires
A Europa toda sofria com os rigores e os traumas deixados pela Segunda Guerra Mundial. Os Holandeses a bordo do navio Alioth, compostas de pecuaristas e agricultores, buscaram uma nova vida em um país livre da herança da guerra. Esses holandeses trouxeram consigo alguns equipamentos agrícolas, maquinários para a instalação de uma pequena fábrica de laticínios e mil cabeças de gado holandês, preto e branco, de alta linhagem.
A imigração holandesa em Castro no Paraná ocorreu em dois momentos e lugares distintos: no início do século, em Carambeí, antigo distrito, e em 1950 em Castrolanda.
Apesar das dificuldades, que foram muitas, como a perda de parte do rebanho que foi vítima de doenças e intoxicações, além da diferença cultural e lingüística dos imigrantes. Felizmente, os obstáculos foram vencidos; os imigrantes holandeses fizeram de CASTROLANDA uma comunidade organizada e estruturaram a Sociedade Cooperativa Castrolanda que, unida à Cooperativa Batavo e à Cooperativa Agrícola de Arapoti, formaram a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná, responsável por uma das maiores bacias leiteiras do Brasil, localizada em Carambeí.
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