O governo chileno anunciou a criação de uma "Rota da memória" na capital, Santiago, para recordar as violações aos direitos humanos cometidas durante a ditadura de Augusto Pinochet.
No total, a "Rota da memória" vai incluir 14 lugares, dentre eles o Vicariato da Solidariedade, criado pela Igreja Católica para defender as vítimas do regime. A finalidade da iniciativa é fortalecer a memória histórica do Chile, e a inauguração será feita em 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A ministra para os Bens Nacionais, Romy Schmidt, afirmou que "não se trata de abrir feridas, mas conhecer mais profundamente os fatos vinculados à violação dos direitos humanos para que os mesmos não sejam repetidos". A ministra acrescentou que a idéia foi analisada pelo governo em parceria com representantes de diversas Igrejas presentes no Chile e associações de defesa dos direitos humanos.
Além do Vicariato da Solidariedade, a rota vai passar pelo "Palacio de la Moneda", sede do governo, o cemitério, onde se encontra um monumento em memória das vítimas, e os estádios Nacional e Chile, utilizados como campos de concentração. A rota inclui ainda os centros de tortura nos quais centenas de presos políticos desapareceram, como "Villa Grimaldi, "José Domingo Cañas" e "El Nido". (BF)
Chile cria a "Rota da Memória" para relembrar crimes de Pinochet
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América Latina,
Direitos Humanos
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1 comentários:
Olá Donizete, tudo bem!
Passando para para ver as novidades e agradecer a visita e comentário, fiquei muito feliz por estar acompanhando o blog da Mary, muito obrigada pelo seu carinho, vc é muito gentil.
Desejo um ótimo fim de semana pra vc e sua família.
Beijos
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