O Ministério
das Relações Exteriores do Irã expulsou de seu corpo diplomático Hekmatollah Ghorbanium que foi acusado de abuso contra meninas no Brasil em abril do ano passado.
De acordo com a estação, o Escritório Geral de Avaliação e Supervisão
do Ministério das Relações Exteriores do Irã destacou que o
comportamento do diplomata, que havia sido transferidos para Teerã, era
contrário ao direito administrativo, trabalhista do Departamento
islâmico.
Em abril passado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, criticou a veiculação do caso e culpou a mídia ocidental sobre o caso, afirmando que seu departamento não aceita que de seus empregados um comportamento questionável.
Anteriormente, em um comunicado, a embaixada iraniana em Brasília descreveu as acusações como "mentiras" e considerou o incidente como um "mal-entendido como resultado de diferenças no comportamento cultural."
O diplomata iraniano foi acusado por alguns pais de ter tocado os órgãos genitais de várias das dez meninas, com idades entre nove e 14 anos, que estavam na piscina de um clube social em Brasília.
Em Teerã, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que são rígidos os padrões morais da República Islâmica, e que proíbe que um homem entre em uma piscina quando usado por mulheres.
Em princípio, o diplomata foi transferido para uma delegacia de polícia civil na capital brasileira, onde foi libertado porque sua imunidade diplomática impede sua prisão, a menos que o país retire suas credenciais.
O Ministro das Relações Exterior, o brasileiro Antonio Patriota, disse que seu país pede de uma explicação formal ao governo do Irã sobre o caso.
Também afirmou que iria enviar uma carta à embaixada do Irã em Brasília, para lembrar que a Convenção de Viena estabelece que pessoas com privilégios e imunidades diplomáticas respeitem as leis e regras dos países onde elas estão.
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