WP-ThGWU6Yg-LZQP372atnaqZcM A imigração judaica em São Paulo | Imigrantes Brasil

A imigração judaica em São Paulo

Com o estabelecimento da família imperial portuguesa no Brasil, houve uma grande mudança na política imigratória relativa aos judeus. De fato, quando João VI proclamou, em 28 de janeiro de 1808, a Abertura dos Portos às Nações Amigas e assinou um tratado comercial com a Inglaterra, em 1810, passou a ser favorecido o ingresso de elementos estrangeiros no Brasil, dentre os quais muitos judeus. 

Entre os judeus, havia os provenientes da Inglaterra (que, em conseqüência do tratado de 1810, gozavam da liberdade de religião), Alemanha e, na segunda metade do século, uma acentuada onda migratória vinda da Alsácia-Lorena (que, no final do século, passou a organizar-se em uma comunidade própria. 


A comunidade judaica, constituída pelos imigrantes que vieram da Europa Oriental e Central, bem como aqueles provenientes dos países do Oriente Médio e do Norte da África, começou a se estruturar em São Paulo no início do século XX. Muitos se estabeleceram, ainda no final do século XIX, em cidades do interior de São Paulo como Franca, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto, Rio Claro, Franca, Piracicaba; capítulo especial dessa imigração foi a vinda de judeus da Europa Oriental para a colonização agrícola em Nova Odessa, interior do estado de São Paulo, a partir de 1905. Mais tarde, muitas dessas famílias vieram para a cidade de São Paulo, onde participaram da criação de várias instituições da comunidade judaica. 

Esses imigrantes judeus passaram a se integrar na sociedade brasileira, participando ativamente da vida cultural, política e econômica do país e assumindo as mais diversas ocupações: de comerciantes a profissionais liberais; de cientistas e médicos; de artistas a intelectuais. Muitos deles se tornaram personalidades de destaque em suas áreas de atuação. 

Na cidade de São Paulo, nas primeiras décadas do século XX, boa parte dos judeus asquenazim se estabeleceu no bairro do Bom Retiro, enquanto muitos sefaradim foram morar e trabalhar nos bairros da Mooca e do Brás. 

No início da década de 1930 havia em São Paulo entre 15 a 20 mil judeus. Estima-se que atualmente esteja em torno de 60 mil somente no Estado de São Paulo e cerca de 100 mil em todo o Brasil. 

A comunidade judaica em São Paulo estabelece um constante diálogo com a cidade que a acolheu ao mesmo tempo em que procura manter e preservar sua cultura e suas tradições.

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