Os Ingleses começaram acentuar sua influência e sua cultura no Brasil por volta de 1835 e a 1912. Entre tantas inovações que trouxeram ao nosso país a princípio foram responsáveis por inserir a moda do terno branco, o chá, a cerveja o whisky o bife com batas, o pijama de dormir, o escotismo e o futebol.
Sem contar as inúmeras palavras inglesas incorporadas à nossa língua, que se aglutinou em todos os seus setores, ganhando verbos como chutar, driblar, boicotar, boxear, esbofetear, liderar. São ingleses o craque, o turfe, o iate, o esnobe, o rum, o cheque, o alô, o pudim, o revólver, o urra.
A presença dos ingleses em todos os setores econômicos chegou a provocar, nos fins do século passado, uma certa antipatia entre os brasileiros, que de certa forma os enxergavam como "colonialistas". É dessa época uma antiga trovinha de autor anônimo, cantada pelos moleques enquanto corriam atrás dos "misters":
De qualquer forma, a influência inglesa no progresso industrial brasileiro pode ser medida pelas suas iniciativas nesse campo. No Brasil, as primeiras fundições modernas, o primeiro cabo submarino, as primeiras estradas de ferro, os primeiros telégrafos, as primeiras moendas de engenho moderno de açúcar, a primeira iluminação a gás, os primeiros barcos a vapor, as primeiras redes de esgoto foram, quase todas, obras dos ingleses.
A influência dos ingleses voltou-se principalmente para o campo dos serviços públicos - energia elétrica, transportes coletivos e ferrovias. Para se ter uma noção da importância dos ingleses na economia da Cidade, basta lembrar que, durante esse período, aqui foram instaladas agências de três bancos ingleses: o London and Brazilian Bank, o British Bank of South America e o London and River Plate Bank.
1 comentários:
Eu gosto dos ingleses.Cresci convivendo com um casal de britanicos tao interessantes que se tornaram referencia pra coisas muiyo boas em minha vida...uma delas e a paixao que tebho por jardins e a vida no campo.
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