Como parte das comemorações pelo centenário da imigração japonesa no Brasil, uma exposição em São Paulo mostra um pouco mais da cultura do oriente e ajuda os descendentes dos primeiros imigrantes a resgatar informações sobre os parentes que já se foram.
Por meio de uma tela, os visitantes podem digitar o nome de um avô, de uma bisavó que chegou ao país nas primeiras décadas do século XX. Gente da qual não se tem mais notícia. Ou não se tinha até então. Graças ao trabalho voluntário de 120 integrantes da colônia japonesa em São Paulo, foi criado um banco de dados com informações sobre os imigrantes.
Os dados cadastrados informam de que província japonesa uma família veio e para qual cidade brasileira foi. Em alguns casos, há pistas até mesmo da fazenda que recebeu os orientais. A pesquisa minuciosa abrange o período de 1908 até a década de 1970.
No meio da exposição, lágrimas. Uma mulher chorava ao contar por telefone à mãe que havia achado parte da família. "Achei o meu avô, a minha bisavó e meu bisavô. 1922. São José do Rio Pardo. Avisa todo mundo", dizia à mãe, que estava em Campinas (a 95 km da capital).
A exposição, que também mostra a arte do origami, dos mangás e das cerâmicas japonesas, fica no hall de exposições do Banco Real, no nº 1374 da Avenida Paulista, até 18 de julho. A entrada é gratuita.
Fonte: Globo
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