Desde 1880, guerras e perseguições religiosas levaram centenas de milhares de libaneses a desembarcarem em massa no Brasil, onde se tornaram a maior colônia de origem árabe, com cerca de 6 milhões de pessoas, somando imigrantes e descendentes. Ao lado deles, a COMUNIDADE árabe-brasileira é reforçada por sírios, palestinos e, em menor número, egípcios, marroquinos, jordanianos, iraquianos e outros grupos. Ao todo, eles são cerca de 8 milhões.
Estudos revelam que os primeiros imigrantes árabes a chegarem no Brasil foram os palestinos do Beit-Lahm(Belém). O primeiro libanês que aportou no Rio de Janeiro foi Yussuf Mussa, da cidade de Miziara. A 10 de Novembro de 1887. Muitos Libaneses voltaram a sua terra natal, principalmente para Zahle, vivendo no bairro dos brasileiros, em sua principal avenida, Al-Sufi,conhecida como Avenida Brasil.
Nos anos vinte o movimento foi revitalizado com um contingente ao redor de cinco mil entradas anuais. A partir de então, a depressão e o sistema de quotas adotado pelo governo brasileiro colocaram o movimento imigratório em níveis baixos.
Até 1908, os IMIGRANTES sírios e libaneses não eram discriminados pelos registros imigratórios, mas apenas englobados na categoria "outras nacionalidades". Em termos relativos, as estatísticas disponíveis para o estado de São Paulo apenas nos permitem focalizar períodos compreendidos após esta data.
Os Árabes trouxeram um conhecimento muito significativo para a cultura do Brasil. Entre elas dados sobre literatura, comida, tapeçaria, religião e seus ensinamentos, Islamismo, Palestina, música, danças, e os aspectos geográficos de países árabes.
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