O Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu a liminar que permitia a permanência de 11 jovens angolanos cegos no Brasil. O Ministério Público tenta recorrer da decisão e já entrou com um pedido de reconsideração para que o relator não casse a liminar.
O grupo de estrangeiros cegos vivia há 8 anos em Curitiba e não quer sair do país neste momento. Eles vieram para o Brasil para fugir da guerra e pretendiam retornar para Angola apenas depois de terminarem os estudos. Assim, teriam mais chances de conseguir um emprego e ajudar as famílias.
Muitos estariam apresentando problemas emocionais desde que souberam que devem voltar, de crises de choro ao desenvolvimento de teorias de conspiração persecutória, temendo punições dirigidas a si e aos familiares. A vontade de todos seria a de permanecer no Brasil.
Seis deles já haviam passado no vestibular e estavam matriculados em uma faculdade particular. Se a decisão não do Tribunal não for revista os jovens deverão embarcar de volta para Angola na quarta-feira dia quatro de março.
Justiça decreta retorno de jovens cegos para Angola
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