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Brasileira realiza exposição com antenas proibidas em favor de imigrantes na Suécia

A artista plástica sueca/brasileira Isabela Löffgren preocupada com os imigrantes em Estocolmo na Suécia esta realizando um fantástico projeto que vem favorecer esses povos que não conseguem manter contatos com seus países de origem.

Os imigrantes desta localidade são em sua grande maioria oriundos do Curdistão e da Assíria que foram expulsos de seus países nos últimos 20 anos.

Para continuar acompanhando o que acontece em seus países, matar a saudade de casa e manter ativa suas conexões politicas com seu povo entra a importância da antena parabólica neste local para estas pessoas.

No entanto as antenas parabólicas não são permitidas pelas autoridades e são instaladas de firma irregular o que possibilita acesso gratuito à programação porém proibido. Mesmo se antena for legalizada e comprada em loja especializada elas estão proibidas de ser penduradas nas fachadas e nas varandas das casas para que não produza uma poluição visual na cidade.

Pensando em todos estes problemas enfrentados pelos imigrantes a artista plástica Isabela Löffgren está apresentado a exposição "cidade-satélite".

”A intenção é colorir as centenas de antenas parabólicas penduradas nas varandas dos prédios deste bairro habitado por imigrantes de vários países, principalmente do Oriente Médio, mas também do Congo, da América Central e da Europa Central.

São mil parabólicas ao todo e o projeto é feito em parceria com o artista plástico sueco Erik Krikortz com o apoio do Botkyrka Konsthall (um centro de artes local) e da administradora dos prédios da região Botkyrkabyggen.

Por exemplo, no centro urbano de Estocolmo as parabólicas não são permitidas; no entanto, nos subúrbios da cidade são apenas toleradas.O projeto da artista  se dá sob forma de intervenção urbana, propondo um diálogo entre mídia e arquitetura, tornando estes objetos que pontilham as fachadas em pontos de cor sobre a paisagem urbana.A cor se dá através de uma capa de tecido colorida e contará com a adesão e colaboração de todos os moradores.

Em troca pela capa colorida, os moradores contarão uma história sobre seu exílio e o papel da televisão de seus países em sua vida cotidiana na Suécia. Estas histórias serão publicadas em um website. No sábado, 10 de Setembro, foi inaugurado  a primeira parabólica colorida como chamariz para a adesão dos moradores.

Esta parabólica será especial, pois estará antenada na Globosat e ela contou uma história que irá contar uma história pessoal dela sobre o Brasil, já que ela é  brasileira vivendo na Suécia.

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