O fluxo mais importante da imigração árabe para o Brasil começou por volta de 1880. A maioria são sírios e libaneses, e antes de 1943, sírio-libaneses, pois até está data Síria e Líbano eram um só país.

Os primeiros optaram por trabalhar no comércio. Em São Paulo, se concentravam nos Distritos da Sé e Santa Ifigênia, ou seja, entre as ruas 25 de Março, da Cantareira e Avenida do Estado. A maioria da firmas estabelecidas nesta região eram lojas de tecidos a varejo e armarinhos.
Em 1895, o bairro dos árabes imigrantes era a 25 de Março. Eles saiam quase todos para mascatear, carregando uma caixa pesada de madeira cheia de armarinhos nas costas.
Em 1895, o bairro dos árabes imigrantes era a 25 de Março. Eles saiam quase todos para mascatear, carregando uma caixa pesada de madeira cheia de armarinhos nas costas.
Na arquitetura e na arte árabes, observa-se que existem elementos que identificamos como “mouriscos” ou árabes, pois compartilham elementos comuns de formas conhecidas associadas ao termo “arte islâmica”. Esta tradição artística não surge espontaneamente, mas trás dentro de si tradições anteriores, dos povos conquistados ou que tiveram contato com os árabes.
O azulejo é uma constante na arquitetura árabe, chegando ao Brasil através dos portugueses. A prática da esmaltação da argila cozida já existia na antiga Mesopotâmia, e, sobretudo, na Pérsia. A palavra deriva do árabe azzalujo ou al-zallaja, que significa unido, liso.
Várias foram as empresas e indústrias que os árabes construíram em São Paulo, como por exemplo, a Eucatex, da família Maluf. A firma Assad Abdalla & Nagib Salem, que era a principal distribuidora de algodãozinho cru com a marca 141 por todo o Brasil. Muitas outras poderiam ser citadas. A população árabe ou de origem árabe no Brasil é hoje de quase 10 milhões, e de árabes-muçulmanos, aproximadamente 1 milhão.
Fonte:http://icarabe.org/
Fonte:http://icarabe.org/
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