Um grande tumulto ocorreu na noite de ontem no Centro de Identificação e Expulsão de Milão e 14 imigrantes acabaram sendo presos pela polícia italiana.
Os detidos são cinco mulheres, quatro da Nigéria e uma da Gâmbia, e nove homens, sendo quatro do Marrocos, três da Argélia, um da Costa do Marfim e um de Portugal. Todos são acusados de violência e resistência contra oficiais públicos, dano agravado e incêndio doloso.
O grupo teria incendiado colchões, quebrado vidros e lançado objetos contra as forças de segurança, além de causar ferimentos leves em 11 agentes.
A nova lei de segurança do país, em vigor desde o último sábado, autoriza a detenção de imigrantes ilegais nestes centros por um período de dois a seis meses. Entre outras coisas, a norma também permite que civis façam rondas e denunciem estrangeiros.
Na primeira semana de aplicação da lei, 21 imigrantes foram denunciados em Turim por clandestinidade, segundo o Comitê Provincial para a Segurança e Ordem Pública.
O procurador-geral de Turim, Giancarlo Caselli, advertiu sobre o risco de "entupimento do sistema judiciário". "Quando os vários casos forem tratados, será necessário uma potenciação das estruturas para lidar com a carga de trabalho", comentou Caselli.
(ANSA)
Imigrantes africanos são presos no Centro de Identificação e Expulsão da Itália
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