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Obter cidadania italiana poderá ser mais fácil a partir de Agosto

Obter o Passaporte Italiano poderá ficar mais fácil a partir de agosto.

O sonho de muitos que vivem dentro ou fora do Reino Unido é ser portador de um passaporte europeu. Muitos brasileiros são descendentes de italianos, o que dá asas a esse sonho, mas a burocracia que envolve a obtenção da cidadania italiana sempre desanimou muito, já que a espera pode ser de até 20 anos se o processo ocorrer no Brasil e seguir todos os trâmites necessários em território brasileiro. Essa burocracia está chegando ao fim, e o sonho de ter dupla cidadania pode estar mais perto.

No dia 1º de fevereiro, a Presidência da República publicou, no Diário Oficial da União, um decreto que altera o processo para obtenção de cidadania de mais de 100 países para brasileiros. A boa notícia é que, entre eles está a Itália.



Em 2015, o Brasil realizou o depósito dos instrumentos necessários para implantar a Apostila da Convenção de Haia, tratado de 1961 que extingue a fase de validação e legalização em representações diplomáticas estrangeiras da documentação necessária para obter a dupla nacionalidade, como por exemplo certidões de nascimento e casamento. Isso representa um processo mais rápido e menos burocrático, ou seja, o tempo para obtenção do documento pode reduzir drasticamente.

Na verdade, esse tratado foi apresentado em Brasília no ano de sua criação, no entanto, ficou na gaveta do Congresso. Em julho de 2015, porém, recebeu aprovação do Senado para ser levado adiante. Em dezembro do ano passado, o Itamaraty deu entrada na implantação da convenção. O acordo foi promulgado pela Presidência e entrará em vigor em 14 de agosto de 2016.

Segundo Renata Bueno, deputada ítalo-brasileira, que vinha atuando há vários anos junto ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, outros setores do governo, inclusive do Congresso Nacional, trabalharam para pôr em prática a adesão do Brasil ao Pacto de Haia. A partir de sua vigência, o novo processo saltará toda a parte de validação de documentos civis, como certidão de nascimento, casamento, histórico escolar, legalização de empresas e outros, o que facilitará em 80% a burocracia de qualquer processo internacional entre Brasil e demais países.

A notícia é boa tanto para italianos que residem no Brasil quanto para brasileiros que desejam a dupla cidadania. Afinal, o país sul-americano tem sete consulados italianos que atendem cerca de 400 mil cidadãos italianos e filas imensas com pedidos para obtenção de qualquer tipo de documento.

A medida beneficiará também transações comerciais, jurídicas e educacionais. Todas as informações necessária para validar um documento em outra nação, que faz parte do pacto, inclusive a Itália, estarão numa única apostila.

A apostila é como se fosse um certificado, emitido no país de origem da pessoa física ou jurídica, que garante a autenticidade do documento em questão, viabilizando que a dupla nacionalidade saia bem mais rápido, pois o processo se torna menos burocrático.
Fonte. Época e PPS Brasil

Mutilação Genital Feminina: como combater este crime?

A mutilação genital feminina (MGF), vulgarmente conhecida por excisão feminina ou Circuncisão Feminina. 

É uma prática em que uma parte ou a totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças são removidos, de modo a que esta a mulher não possa sentir prazer durante o ato sexual.


mutilação genital feminina

As fotos que ilustram esses posts foram feitas em abril 2006, durante o programa maciço de circuncisão anual, em Bandung, Indonésia, que é livre e aberto ao público e acontece durante o mês lunar que marca o nascimento do profeta Muhammad. Foi permitido a fotógrafa Stephanie Sinclair do The New York Times registrar a cerimônia, onde mais de mais de 200 meninas submeteram-se a mutilação, algumas com apenas 5 anos de idade.

De acordo com o presidente da fundação de serviços sociais, de Jacarta, entrevistado na ocasião, a circuncisão trás, sobretudo três benefícios as meninas: Primeiro estabilizará sua libido; segundo fará a mulher ser vista como mais bonita aos olhos do marido; terceiro ficará psicologicamente mais equilibrada.


Há vários tipos de mutilação, que por sua vez têm gravidadas diferentes, segundo as várias tradições são removidos o clítoris ou os lábios vaginais.Há uma outra forma de mutilação genital chamada de infibulação, que consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris.

mutilação genital feminina
Os grupos de combate a essa prática enumeram complicações graves para a saúde e o psicológico das mulheres. Existem vários riscos, inclusive o de morte e o da transmissão da Aids. Para muitas, a dor nunca passa.

A menstruação e o parto ficam ameaçados, as relações sexuais tornam-se dolorosas e o prazer sexual da mulher é tolhido. Infecções e todo tipo de problema na saúde sexual feminina estão relacionados à brutalidade da excisão, feita na maioria das vezes com instrumentos não-esterilizados e usados em várias meninas numa mesma ocasião, e sem anestesia.

mutilação genital feminina
A relatos que esta prática seja muçulmana más em nada está fundamentada religiosamente. A mutilação é praticada na maioria dos casos na África, mas também é comum em certos países do Oriente Médio. Também acontece, devido a comunidades imigrantes, em certas regiões da Ásia como Índia, Indonésia, Sri Lanka, Malásia, América do Norte, América Latina, e Europa.

A mutilação também é praticada em grupos indígenas na América Central e do Sul, como por exemplo no Perú, mas existe pouca informação acerca deles. Devido à imigração, países onde anteriormente não se praticava agora já existe alguns que praticam, incluindo alguns países como: Austrália, Canada, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Suécia, Reino Unido, EUA etc.

Influência da Imigração Polonesa no Paraná

Os imigrantes poloneses chegaram ao Paraná por volta de 1871. 

Estabeleceram-se em várias regiões do Estado como: Ivaí, Araucária, São Mateus do Sul, Mallet, Cruz Machado, Contenda, Tomaz Coelho, Rio Claro, Reserva e Irati.

Parque dos Poloneses em Curitiba- Casa do Papa João Palo II

Em Curitiba, eram a maior colônia polonesa no Brasil. Fixaram-se em núcleos coloniais em áreas dos atuais bairros de: Pilarzinho, em 1871; Abranches, em 1873; Santa Cândida, em 1875; Lamenha, Santo Inácio, Órleãns, D.Pedro II, Dona Augusta, em 1876; Ferraria, antiga Rivière, em 1877; Murici, Zacarias, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly, em 1878.

Os imigrantes poloneses dedicaram-se principalmente à agricultura. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas. Contribuíram para o desenvolvimento de Curitiba e do Paraná.

Os poloneses transformaram no Paraná as terras de matas dos dois primeiros planaltos em celeiros agrícolas. Introduziram e difundiram novas técnicas agrícolas, novos instrumentos, novos produtos e uma mentalidade agrícola nova para a época. Mas o que mais caracterizou a imigração polonesa no Paraná e no Sul do Brasil foi a aceitação e difusão, na região, da carroça. O uso em grande escala desse meio de transporte gerou na região o que se poderia chamar de ciclo da carroça.

O Brasil, excluindo-se os Estados meridionais, notadamente o Paraná, foi de uma maneira abrupta lançado da era do muar, das tropas, para a era dos transportes rodoferroviários. No Paraná, desenvolveu-se um ciclo intermediário de transporte: o da carroça.

A imigração polonesa no Paraná contribuiu intensamente para a cultura regional. Seus descendentes deixaram um grande exemplo de dedicação a nossa terra e, nas artes, demonstraram grande sensibilidade para a música, dança e artes plásticas.

O Museu Paranaense oferece ao público uma demonstração da herança artística polonesa no Estado, com pinturas e esculturas de alguns artistas que compõem essa identidade étnica. Objetos de escritório, peças do vestuário de época e assessórios, como bengalas, cartolas, abotoaduras, gravatas e sapatos traçam a imagem masculina neste período histórico.

23/02/2009

Estudante adolescente morta pela máfia italiana

Na foto sorrindo em sua primeira comunhão, esta é Melissa Bassi, a adolescente morta por uma bomba plantada pela máfia italiana próxima a sua escola

Os 16 anos de idade, Melissa sofreu ferimentos horríveis depois de ter sido atingida com estilhaços em que se suspeita ter sido um ataque de vingança por uma série de batidas policiais em um equipamento da máfia. 
Dez outros estudantes adolescentes ficaram feridos na explosão fora da escola na cidade italiana de Brindisi na manhã de ontem.
A explosão, trouxe de volta memórias desagradáveis do passado ​​da máfia e os bombardeios na década de 1990. Mario Monti, o primeiro-ministro, solicitou que fosse  hasteada a bandeira da Itália a meio-mastro em todo o país por três dias.
A Polícia italiana e paramilitar Carabinieri invadiu as casas dos membros do grupo suspeitos na noite de sábado e foram verificar o paradeiro dos criminosos antes do ataque.

Melissa Bassi, uma estudante de moda que esperava trabalhar em Milão, tinha ido para a escola de ônibus naquela manhã de sua casa na cidade vizinha de Mesagne. Sua amiga, Verônica Capodieci, também foi ferido e agora está lutando pela sua sua vida.
"Eles são umas bestas, quem fez isso", disse uma das tias da garota. "Os pais de Melissa perderam a única coisa de imprtância que  tinham. Que mal é que estas crianças fizeram? "
O fato de que a bomba explodiu apenas alguns dias antes do 20 º aniversário dos assassinatos, na quarta-feira, pode ter sido uma coincidência, uma vez que a Cosa Nostra e Sacra Corona Unita são grupos mafiosos muito separados. Sacra Corona Unita, com base na região de Puglia, no calcanhar da bota italiana, é o menos conhecido de grupos da Itália quatro Mafia.

Foi fundada na década de 1970 e fez enormes lucros de arma de execução, o contrabando e a extorsão, embora o seu poder se acredita ter diminuído nos últimos anos como resultado da repressão policial.
Mas ele tem pronto acesso a explosivos através de suas ligações com o crime organizado nos Balcãs, é só atravessar o Adriático.
Enquanto o governo italiano advertiu contra tirar conclusões precipitadas sobre quem poderia estar por trás do ataque, as autoridades locais tinham poucas dúvidas, culpando-o no grupo e dizer que pode ter sido uma represália a recentes operações policiais.
Há dez dias, a polícia realizou uma operação em que prendeu 16 supostos membros da Sacra Corona Unita, acusando-os de extorsão a posse de armas ilegais e associação mafiosa.

Muitos dos alunos na escola, incluindo a adolescente que foi morta, eram da cidade vizinha de Mesagne, um dos redutos do grupo mafioso.
O ataque também pode ter sido programado para coincidir com uma procissão anti-Máfia que foi realizada em Brindisi, no sábado.
O bombardeio foi "uma anomalia", disse Annamaria Cancellieri, o ministro do Interior. "Nós ainda não temos elementos para sugerir se este foi um ataque da máfia, é preciso ser cauteloso. Mas é surpreendente que a bomba explodiu em frente a uma escola com o nome de Falcone ".

A bomba, que se acredita ter sido plantada em um muro baixo em frente à escola, explodiu em torno de 07:50 hora local, quando os alunos chegavam para as aulas de sábado de manhã.
A força da explosão estourou as janelas dos prédios ao redor e deixou várias vítimas severamente queimadas. Cirurgiões, disse que um adolescente pode perder as duas pernas.
O número de vítimas poderia ser muito maior se a bomba detonasse um pouco mais tarde, quando a maioria dos alunos chegam à escola, disse o Sr. Fratoianni.

Garota com casamento forçado era torturada pela família do marido

Garota com casamento arranjado era torturada no Afeganistão.

Os sogros de uma garota que espancaram e deixaram seu rosto todo machucado e sangrando foram condenados a 10 anos de prisão por tortura , abuso e violações dos direitos humanos no Afeganistão.

A situação da garota  Sahar Gul, uma menina de apenas 15 anos de idade desencadeou uma indignação e condenação internacional quando o caso veio a tona. Infelizmente casamentos arranjados para menores são comuns no Afeganistão.

garota torturada no Afeganistao

A comunidade internacional e dos direitos da criança lutam constantemente para extirpar   este mal da sociedade. 


Autoridades disseram que a família do marido a manteve em um porão durante seis meses após seu casamento arranjado, arrancando suas unhas, quebrando seus dedos e torturando-a com ferro quente em uma tentativa de forçá-la a se prostituir.
Ela foi resgatada pela polícia na província de Baghlan depois que um tio alertou as autoridades. O marido de Sahar, sogro e cunhada foram cada um condenado a 10 anos de prisão por um tribunal de Cabul.

Sahar esteve presente no julgamento dizendo ao tribunal que ela queria que seus sogros fossem "severamente punidos" por aquilo que tinha lhe proporcionado. 
"Claro que não estamos satisfeitos com a decisão do tribunal", disse Huma Safi, porta-voz de um grupo de mulheres revoltadas que apoiaram Sahar Gul.
O caso de Sahar tem servido para fortalecer os direitos das mulheres e acabar com o casamento de menores de idade. A idade legal do casamento no Afeganistão é de 16, mas a agência das Nações Unidas ONU estima que metade das mulheres de todas as meninas são forçadas a se casar com menos de 15 anos.
Houve progressos nos direitos das mulheres desde o 2001 campanha liderada pelos EUA que derrubaram o regime Taliban, que proibia as escolas para meninas e mulheres impedidos de sair de casa se não estivessem acompanhadas por um parente do sexo masculino.
Mas terminando o abuso continua a ser um desafio enorme na sociedade patriarcal do Afeganistão, onde as práticas tradicionais incluem o casamento infantil, dando meninas  para pagar dívidas ou pagar por crimes de seus parentes de assassinatos chamados os crimes de honra.
A menina já está muito interessado em estudar e tem feito grandes progressos em seus esforços para conviver confortavelmente em torno de outras pessoas novamente.
Sahar, que estava casada há sete meses quando foi encontrada, ainda se encontra  em acompanhamento médico por alguns problemas com suas mãos e os dedos, mas está melhor fisicamente e emocionalmente.
"Ela é muito corajosa. Quando foi levada para nós depois de seu resgate,  era incapaz de falar. Mas esta semana ela foi capaz de se levantar e falar na frente de um tribunal lutando pelos seus direitos", disse Safi. "Estes são os sinais positivos e, claro, estamos muito orgulhosos dela."


Alunos obrigados a entregar senha do Facebook na escola

Garota processa escola por ter que entregar sua senha do faebook.

Uma menina de 12 anos está processando sua escola em Minnesota depois de ter sido forçada a entregar sua senha do Facebook e punida por mensagens que ela fez no site da rede social.

O caso foi trazido pela American Civil Liberties Union (ACLU), e vem em meio à preocupação crescente nos Estados Unidos sobre a capacidade dos indivíduos para manter seus e-mails e outras contas online em segredo das autoridades de seu empregador, escola e governo.
 

Um número de potenciais empregados se queixam de que eles foram forçados a entregar suas senhas do Facebook e Twitter na hora de procurar emprego.

No caso de Minnesota, a menina de 12 anos de idade, conhecido apenas como RS, foi punida por professores de Escola Minnewaska pelas coisas que ela escreveu no Facebook, enquanto estava em casa, e usando seu próprio computador.
 
A ACLU argumenta que os direitos da Primeira Emenda e Quarto, que protegem a liberdade de expressão e liberdade de buscas ilegais, respectivamente, foram violados.
 
Ela disse ter sido punida com pena de prisão depois de usar o Facebook para criticar a escola e a  sala do monitor, e novamente depois  um colega disse aos professores que ela tinha discutido sexo online.

Documentos legais, apresentados pelo ACLU dizem: "RS foi intimidada, amedrontada, humilhada e chorava muito enquanto foi detida em uma pequena sala da escola", enquanto funcionários da escola e um vice-xerife liam suas mensagens privadas.
 
Ele continuou: "RS estava  extremamente nervosa e sendo interrogada." A ação diz que a mãe de RS não tinha dado permissão para a visualização.
 
Um porta-voz do distrito escolar, disse: "A escola está confiante de que uma vez que todos os fatos vêm à luz, a conduta do distrito serão considerados razoáveis ​​e adequadas."
 
O caso ilustra a crescente preocupação nos EUA sobre a medida em que, supostamente, comunicações privadas podem ser violadas pelas autoridades.
 
A ACLU recentemente obrigou o Departamento de Correções em Maryland à parar de exigir aos candidatos as suas senhas do Facebook na hora de procurar emprego.
 
A União alega que procuram emprego são agora convidados a "voluntariamente" logar em suas contas durante as entrevistas, mostrando fotografias potencialmente embaraçosas e mensagens. A maioria cumprem porque  têm medo de  perder o emprego.
 
Em uma investigação recente, a emissora de TV MSNBC descobriu que muitos departamentos de esportes universitários agora exigem que os alunos "amigo" do treinador, dar acesso aos seus funcionários "amigos-only".
 
A University of North Carolina manual diz: "Cada equipe deve identificar pelo menos um treinador ou administrador que é responsável por ter acesso e controlar regularmente os conteúdos dos sites dos membros da equipe de redes sociais e mensagens.
 
"O departamento de atletismo também se reserva o direito de ter outros membros da equipe a monitorar as mensagens dos atletas."

A origem do Origami e sua chegada ao Brasil

Origami é uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criação de formas através da dobradura de papéis, sem o uso de cortes.

Não se tem registro exato de quando surgiu o Origami, mas acredita-se ter sido um costume religioso de épocas antigas, quando as divindades, representadas em papel, decoravam os templos.A prática do Origami favorece a concentração, destreza manual e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas apenas com um pedaço de papel.

Origami tem origem japonesa
O papel foi inventado pelos chineses por volta do ano 105, e suas técnicas de fabricação foram mantidas em segredo por séculos, pois a exportação desse material gerava altos lucros. No século VII, monges coreanos levaram a técnica para o Japão e, um século depois, os árabes obtiveram este segredo. Somente por volta do século XII a Europa veio a conhecer o processo, que dois séculos mais tarde já se espalhava por todos os reinos cristãos.

Embora essa arte tivesse origem na China, a partir do manuseio do papel, foi no Japão que converteu-se numa prática comum. No início, estava presente nas cerimônias religiosas, envolvendo as oferendas que se faziam nos templos xintoístas, com a função de separar o puro do impuro. Esses envoltórios, cada vez mais elaborados e atraentes fizeram que o origami de um meio passasse a ser um fim. Desse modo, as dobraduras foram sendo apresentadas de diversas maneiras, seguindo determinadas regras básicas, respeitadas por todos que dobravam.

Junto com a imigração japonesa veio a técnica de se fazer o origami noBrasil. 


Quando os japoneses imigraram para o Brasil, trouxeram com eles vários costumes japoneses que aqui procuraram preservar, entre eles, o Origami. Um destes imigrantes, chamado Takao Kamikawa, chegou com a família no ano 9 da era Showa para trabalhar nas fazendas de café. Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc".

"Na década de 60, a Profa. Yachiyo Koda, começou a ensinar origami oficialmente pela Aliança Cultural Brasil-Japão e com apoio do Consulado Geral do Japão em SP, em várias cidades do Brasil. Realizou algumas exposições e participou de programas de TV."(http://www.kamiarte.com.br)




O japonês Jigoro Kano é o Criador do Judô

O judô é uma arte marcial que foi  criado no Japão em 1882 pelo mestre Jigoro Kano.


O judô é na verdade um resumo do Jiu-Jitsu antigo, especializando em técnicas de projeção e chão. Jigoro Kano criou, na verdade dois “judôs”. O Judô Kodokan masculino e o feminino. De acordo com o próprio Kano, a arte feminina era a perfeita, pois era mais técnica, sofisticada e englobava muitas coisas além da defesa pessoal.

Jigoro Kano criador do Judo
O objetivo de Jigoro Kano era selecionar as melhores técnicas do JiuJitsu e desenvolver um esporte menos violento e que contribuísse na formação e defesa do indivíduo. Não demorou muito para que este esporte se espalhasse pelo Japão e com o passar dos tempos ganhasse projeção internacional. No entanto, a história traiu Kano quando colocou o Judô nas olimpíadas.

No início, como as Olímpiadas eram só para homens, o Judô feminino criado por ele simplesmente desapareceu. Os lutadores, ou judocas, são divididos em duas categorias: principiantes (kiu) e mestres (dan). A cor da faixa altera de acordo com o grau de aprendizado. As ordem das faixas é: branca, azul, amarela, laranja, verde, roxa e marrom. Os mestres usam faixas pretas ou rajadas de vermelho e branco (grau máximo de um dan).

Conforme matéria da Revista Época de 9/05/2007 edição nº470 esta arte marcial chegou ao Brasil em pleno período da imigração japonesa."O primeiro registro histórico data do final do século XIX, quando marinheiros japoneses fizeram uma exibição de cerca de uma hora no porto de Santos", afirma Hitoshi Ogawa, 48 anos, técnico na Federação Paulista de Judô e espécie de depositário informal da história da modalidade no país. "Sou da terceira geração de judocas da família", diz ele, cujo avô, Ryuzo, chegou ao Brasil em 1934, com 52 anos de idade, justamente para ensinar judô, termo japonês criado com a justaposição de ju (flexível) e do (caminho).